Titulo Post 3

Livros como instrumento de conhecimento e evolução

1.       E sabe por que eu estou aqui? Para lembrar que o maior gesto de amor que vc pode ter em relação a filhos, netos, alunos, qualquer criança, é estimular o hábito da leitura. É algo que ela vai levar para sempre.

Lembra quando se falava, o importante não é dar o peixe, mas ensinar a pescar. Com o hábito de ler a criança vai saber pescar o seu peixe no futuro.

E o nome do podcast LER para CRESCER diz respeito a todos nós – nós temos muito a crescer lendo livros, nós adultos também. Mas a criança, vamos lembrar, não vai sozinha a uma biblioteca, a uma livraria. Se o adulto não dá o livro, ela não vai conseguir sozinha. Então você mãe, pai,  professora, só você dar o livro para a criança.

Eu estou falando de livro, mas podem ser outros matérias: revistas, gibis. Eu li muito gibi quando era criança, e depois passei naturalmente para os livros.

E aqueles pensam: eu queria ter um filho médico, uma filha advogada, economista, jornalista, essas importantes profissões envolvem muita leitura, e sem o hábito da leitura... seu filho ou qualquer jovem não vai seguir esse caminho. Dando o livro, criando esse hábito,  vc está preparando um grande futuro.

Lembrando também que a leitura desenvolve o cérebro – muitas habilidades cognitivas são desenvolvidas assim: ler, comparar, estabelecer relações, interpretar, você consegue imaginar a diferença entre uma criança que lê com constância e outra que não lê? A diferença é brutal.

O maior gesto de amor com as crianças é inicialmente ler para ela, e depois dar o livro, ou outros materiais de leitura para ela. E depois para o adolescente.

E hoje eu vou contar uma história para vocês. Essa história está no livro ERA UMA VEZ DUAS AVÓS de Naumim Aizen, é um autor brasileiro. E é um livro que tem, principalmente no final, uma grande emoção. A gente não espera a maneira como ele vai concluir essa história, é uma grande surpresa para nós.

E aproveito para dizer, se você ler um livro para uma criança, mostre as imagens para ela e deixe ela interpretar – já tem muita informação ali que vai entender.

ERA UMA VEZ DUAS AVÓS.  Como a gente sabe, todo mundo ou quase todo mundo tem duas avós. Uma é a mãe do pai. A outra é a mãe da mãe. E a criança vai naturalmente comparar as duas avós – você não comparava?

Ele começa assim: Minha avó, mãe de papai era baixa e gorda. Minha avó, mãe de mamãe, era mais alta e mais magra. Minha avó, mãe de papai, se chamava Sônia. Minha avó, mãe de mamãe, se chamava Ester. Vovó Sonia sempre ria. Vovó Ester quase não ria.

Ou seja, ele está comparando as avós. E nas ilustrações a gente vai vendo as diferenças entre essas avós, na fisionomia, uma mais séria, outra mais alegre. Até mesmo as cores são diferentes, de um lado cores mais alegres, de outro cores mais cinzentas. A criança mesmo sem saber ler vai conseguir perceber essas diferenças.

 Vovó Sônia adorava ouvir e contar piadas. Vovó Ester não gostava de ouvir nem de contar piada.